Minha cabeça chora
Se apoia no ombro do passado
Ando olhando meio de lado
Ando pensando e contando as horas
O futuro incerto me assombra
Tira o chão, me devora
Na fúria da triste senhora
Segue, o nada, a sombra
Tanta magoa em meu peito
Um lago turvo afoga
A incerteza, a madureza
A vinda da morte em meu leito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário