segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ósculos e Amplexos

No sabor de teus ósculos
No calor de teus amplexos
Me vi sempre perdido
me vi sempre submerso

Tentei fugir
Tracei planos complexos
Fiz tudo o que pude
Sem resultado, sem sucesso

Por isso estou assim
E ajoelhado eu te peço
Afaste-se de mim
Com teus ósculos e amplexos

Não queria assim
Não devia ser assim
Paixões são passageiras
Não passam de ilusões

A você me rendi
Como um peixe fui fisgado
Mas você tinha que ter lançado
Teus ósculos, amplexos e arpões

Um comentário:

  1. é de novo aquela velha historia do olhar..ele fisga e te congela e te quebra te devora e transforma seu mundo em uma imensa interrogação.Por isso parece estar congelado ao sumir..incrivel!

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