De coração partido
E pés no chão
Faço-lhe um pedido
Em forma de oração
Oh Deus,
Que de mim seja o que for
Mas não me de o castigo
De morrer por amor
Eu desconjuro
Se esse for o meu destino
Eu era tão feliz
Em meus tempos de menino
Não sei por que na vida
Há tanto dissabor
Deus me livre do destino
De morrer por amor.
sábado, 10 de dezembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Pra Você Lembrar de Mim
Fiz esse poema
Pra você lembrar de mim
Poema sem rima e sem jeito
Assim como eu sou
Duro, palido,
Rispido, aspero
Talvez seja assim
Que você de mim se lembre
Chato, metodico,
Sem conclusões nem sentidos
Sem ter cara de muitos amigos
Assim você me pinta
Então assim serei
Sempre pensando em você
Mas como não há reciprocidade,
Fiz esse poema
Pra você lembrar de mim.
Pra você lembrar de mim
Poema sem rima e sem jeito
Assim como eu sou
Duro, palido,
Rispido, aspero
Talvez seja assim
Que você de mim se lembre
Chato, metodico,
Sem conclusões nem sentidos
Sem ter cara de muitos amigos
Assim você me pinta
Então assim serei
Sempre pensando em você
Mas como não há reciprocidade,
Fiz esse poema
Pra você lembrar de mim.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Retratos de São Paulo
Praça da Sé
Ví uma banda de Forró
Ví um pregador maluco
Ví a igreja madre santa
Abençoando aquela bagunça
Um menino pedindo esmola
Correu ao ver a policia
E quem saía do metrô
Sequer percebeu essa cena
Vislumbrado e andando
Não vi mais a praça,
O menino, não ouvi mais a banda
Virei a esquerda, na rua Direita
Ví uma banda de Forró
Ví um pregador maluco
Ví a igreja madre santa
Abençoando aquela bagunça
Um menino pedindo esmola
Correu ao ver a policia
E quem saía do metrô
Sequer percebeu essa cena
Vislumbrado e andando
Não vi mais a praça,
O menino, não ouvi mais a banda
Virei a esquerda, na rua Direita
Retratos de São Paulo
Brigadeiro Luis Antonio
Quando caminho pela Brigadeiro
Vejo adultos, crianças
Meninos sem esperança
Homens sem dinheiro
Quando caminho pela Brigadeiro
Vou vagando a me perder
Passo o tempo a me esquecer
Nunca sei meu paradeiro
E mesmo que eu fuja de mim
Dias, meses, um ano inteiro
É caminhando pela Brigadeiro
Que meu caminho tem seu fim
Quando caminho pela Brigadeiro
Vejo adultos, crianças
Meninos sem esperança
Homens sem dinheiro
Quando caminho pela Brigadeiro
Vou vagando a me perder
Passo o tempo a me esquecer
Nunca sei meu paradeiro
E mesmo que eu fuja de mim
Dias, meses, um ano inteiro
É caminhando pela Brigadeiro
Que meu caminho tem seu fim
domingo, 21 de agosto de 2011
Uma Linda e Genial Senhora Fez Aniversário Ontem!!!
"Minha Cidade
Eu sou a dureza desses morros,
Revirados,
Enflorados,
Lascados a machado,
Lanhados, lacerados.
Queimados pelo fogo.
Pastados.
Calcinados
E renascidos.
Minha vida,
Meus sentidos,
Minha estética,
Todas as vibrações
de minha sensibilidade
de mulher,
Têm, aqui, suas raízes.
Eu sou a menina feia
da ponte da Lapa.
Eu sou Aninha".
Cora Coralina
sábado, 23 de julho de 2011
Amor Caipira
Minha frô de maracujá
Meu pé de macaxera
Da minha vida abro a portera
Pra modi ocê entrá
Tantos dia e tantas noite
Andava sem eira nem beira
Da estrada comi puera
Da vida levei açoite
Mas na noite ocê veio
Iguar quenem um crarão
Alumiô a iscuridão
Mandou imbora meus anceio
E hoje, pra alegrá a vida intêra
É só nocê eu pensá
Minha frô de maracujá
Meu pé de macaxera
Meu pé de macaxera
Da minha vida abro a portera
Pra modi ocê entrá
Tantos dia e tantas noite
Andava sem eira nem beira
Da estrada comi puera
Da vida levei açoite
Mas na noite ocê veio
Iguar quenem um crarão
Alumiô a iscuridão
Mandou imbora meus anceio
E hoje, pra alegrá a vida intêra
É só nocê eu pensá
Minha frô de maracujá
Meu pé de macaxera
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Quando Eu Era Criança
Quando eu era criança
Contava os dias,
Cantava no chuveiro,
Subia em arvores,
Pulava no rio,
Fantasiava formas
Para as nuvens,
Pintava relogios
Em meu proprio pulso,
Contava estrelas,
Tinha medo do escuro,
Fingia doença
Pra cabular aula,
Sorria um sorriso
Sincero e chorava
Um choro sentido,
Amava meu amigo
Como amava a samambaia
Que havia em meu quintal.
Contava os dias,
Cantava no chuveiro,
Subia em arvores,
Pulava no rio,
Fantasiava formas
Para as nuvens,
Pintava relogios
Em meu proprio pulso,
Contava estrelas,
Tinha medo do escuro,
Fingia doença
Pra cabular aula,
Sorria um sorriso
Sincero e chorava
Um choro sentido,
Amava meu amigo
Como amava a samambaia
Que havia em meu quintal.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Amigo J.
Poeta,
Não conheço tua dor
Mas tenho dor imensa
Ao te ver como hoje vi
Algo que lhe doía
Transparecia em tua sombra
Tua alma então chorava
E de lagrimas te cobria
Te matas e a mim
Lanças dor imensa
Me atordoando
E entristecendo
Poeta, salva-te agora
Que ainda há tempo
Pra mais um verso
Até raiar o dia.
Não conheço tua dor
Mas tenho dor imensa
Ao te ver como hoje vi
Algo que lhe doía
Transparecia em tua sombra
Tua alma então chorava
E de lagrimas te cobria
Te matas e a mim
Lanças dor imensa
Me atordoando
E entristecendo
Poeta, salva-te agora
Que ainda há tempo
Pra mais um verso
Até raiar o dia.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Saudosismo
Meu grande amigo
Há muito tempo não lhe vejo
E nem se quer há um ensejo
Pra que eu possa te encontrar
Sei que há amores,
Alegrias, tantas dores,
Há espinhos e outras flores
Que você quer me contar
Amigo, eu estou longe
Mas não esqueço nosso tempo
Em que eu sempre estava atento
E você sempre a me ensinar
Meu grande amigo
Quisera eu ser a criança
Que eu guardo na lembrança
E novamente te chamar
Para brincar
Há muito tempo não lhe vejo
E nem se quer há um ensejo
Pra que eu possa te encontrar
Sei que há amores,
Alegrias, tantas dores,
Há espinhos e outras flores
Que você quer me contar
Amigo, eu estou longe
Mas não esqueço nosso tempo
Em que eu sempre estava atento
E você sempre a me ensinar
Meu grande amigo
Quisera eu ser a criança
Que eu guardo na lembrança
E novamente te chamar
Para brincar
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