sábado, 30 de outubro de 2010

Outra Vez

Outra vez
O coração despedaçado
Meu peito sofrendo calado
Toda essa insensatez

Toda vida
Revirando essa revolta
Abro a janela e fecho a porta
Pra não ver você passar

Nossa historia
Se acabou no esquecimento
Minha cantiga voou com o vento
Não sei mais oque cantar

Não tenho pressa
A esperança foi embora
Estou sozinho e por agora
É assim que vou ficar

domingo, 17 de outubro de 2010

Memórias De Infância

Sinto falta
Daquele regato
Do cheiro do mato
Da lenha e fogão

Sinto falta
Da simplicidade
Daquela vontade
Daquela paixão

Das aves cantando
Do vento levando
A poeira, as folhas
E minha imaginação

Sinto falta
Da fruta no pé
Do sonho e da fé
Na minha oração

Sinto falta
Da paz que sentia
Quando a chuva caia
No pé de limão

Sinto falta
E só resta a lembrança
Da minha infância
Em meu coração

(não gosto de rimas em ÃO, mas ele saiu assim...paciência...)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vivo Pensando

Vivo pensando parado
Esperando calado
Pelo que nem eu sei

Vivo falando sozinho
Na mão levo o espinho
Da rosa que despetalei

Entre sonhos e verdades
Meu pensamento organiza
Uma armadilha a cada esquina

Mas a cada suspiro que dou
Meu coração que já amou
Hoje se nega a sua sina

Aquela Moça

(Dedicado a moça linda que encontrei no metrô, a qual não tive coragem de conhecer)

Pensei
Em perguntar seu nome
Deixei
Pra lá o seu telefone
Outra vez
Quem sabe eu te encontre
Num proximo mês
Num proximo ano

Talvez
A gente se veja denovo
O acaso pedindo socorro
Na porta do trem
Metrô Madalena
Pra nunca mais

Eu morava no Brás
Ela em Saquarema